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  1. O Brigadeiro.

    sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

    Festa de criança!
    O que logo vem à mente?

    - “Nossa, sempre tem muitos docinhos”! – cajuzinho, beijinho e o rei de todos eles “O Brigadeiro”!
    O doce mais disputado de toda a festa. O prato de brigadeiro no inicio da festa está lindo e cheio, mas geralmente antes mesmo de cantar o parabéns ele já está desarrumado e relativamente vazio.

    Canta-se o parabéns, convidados começam a ir embora. Então você olha para a mesa do bolo, já sem esperanças e de repente em meio aos papeis de bala e farelos de bolo, eis que reluz um brigadeiro, sozinho apenas esperando por alguém. Você entusiasmado levanta e vai em direção ao doce, estende a mão, mas arrebatadoramente o aniversariante passa correndo e pega o docinho.

    Sabe a sensação de perder aquele doce, que estava tão perto e que não era apenas mais um e sim um BRIGADEIRO. Essa sensação eu tenho sentido com certa frequência nos últimos tempos. De estar bem perto de um objetivo e no 00:47 do segundo tempo (brigadeiro e futebol!) não conseguir pegar o doce. 

    Antes de começar a escrever esse texto – papel e caneta -  pensei “mais um texto pessimista” , mas enquanto eu demorava a por no papel e organizar as palavras, pensei em outra coisa, “É, estou chegando perto e não consigo, mas e se não for esse o brigadeiro mais gostoso”?

    Eu sei, é difícil achar um brigadeiro de festa de criança ruim e mais difícil ainda achar um que seja o melhor de todos. Festas de criança não acontecem com tanta frequência quando não se tem mais 8 anos. Mas a questão é justamente essa, quando alcançar o delicioso brigadeiro a sensação de satisfação e exclusividade será maior e irá sobrepor todas as vezes que o doce não foi alcançado.

    - não é texto de autoajuda(auto-ajuda).


  2. Sentimentos; feelings.

    terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


    (10/02/2011)
    Saudade de escrever coisas que tenham sentido. Ultimamente só escrevi, como diz uma amiga, a "queima roupa". Deixando o meu estado de espirito e sentimentos transparecerem excessivamente. Isso estava me assustando e confundido. Mesmo sabendo que escrever efusivamente me “acalma” vou tentar colocar mais sentido as coisas. Afinal na maioria das vezes todo o sobejar de sentimentos (sofrimento, raiva, frustração, amor) era puramente imposição minha – não, eu não sou masoquista.
    Esses dias eu aprendi uma coisa e relembrei outra. Aprendi que as coisas podem ter um novo começo, que apesar de circunstâncias adversas (magoa, rancor, “injustiça”) isso pode acontecer. Não me refiro a voltar no caminho e fingir que nada aconteceu, mas sim mudar o caminho e proceder de forma diferente. Talvez seja difícil, submeter-se a isso, (orgulho, nostalgia), de repente se tornará uma jornada a ser feita com cuidado. Porém prefiro retornar com cuidado e buscando algo bom e novo, á continuar em algo que já foi bom, mas é velho.
    A “coisa’ que relembrei foi que quando perguntamos, inevitavelmente, obteremos respostas, sejam boas – aos nossos olhos -  ou não.
    - coragem para escrever;
    - coragem de tentar o novo;
    - coragem de perguntar .