O que logo vem à mente?
- “Nossa, sempre tem muitos docinhos”! – cajuzinho, beijinho e o rei de todos eles “O Brigadeiro”!
O doce mais disputado de toda a festa. O prato de brigadeiro no inicio da festa está lindo e cheio, mas geralmente antes mesmo de cantar o parabéns ele já está desarrumado e relativamente vazio.
Canta-se o parabéns, convidados começam a ir embora. Então você olha para a mesa do bolo, já sem esperanças e de repente em meio aos papeis de bala e farelos de bolo, eis que reluz um brigadeiro, sozinho apenas esperando por alguém. Você entusiasmado levanta e vai em direção ao doce, estende a mão, mas arrebatadoramente o aniversariante passa correndo e pega o docinho.
Sabe a sensação de perder aquele doce, que estava tão perto e que não era apenas mais um e sim um BRIGADEIRO. Essa sensação eu tenho sentido com certa frequência nos últimos tempos. De estar bem perto de um objetivo e no 00:47 do segundo tempo (brigadeiro e futebol!) não conseguir pegar o doce.
Antes de começar a escrever esse texto – papel e caneta - pensei “mais um texto pessimista” , mas enquanto eu demorava a por no papel e organizar as palavras, pensei em outra coisa, “É, estou chegando perto e não consigo, mas e se não for esse o brigadeiro mais gostoso”?
Eu sei, é difícil achar um brigadeiro de festa de criança ruim e mais difícil ainda achar um que seja o melhor de todos. Festas de criança não acontecem com tanta frequência quando não se tem mais 8 anos. Mas a questão é justamente essa, quando alcançar o delicioso brigadeiro a sensação de satisfação e exclusividade será maior e irá sobrepor todas as vezes que o doce não foi alcançado.
- não é texto de autoajuda(auto-ajuda).
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